Se não fosse a resistência e a denúncia de mais uma arbitrariedade da polícia pernambucana talvez hoje os dois jovens da comunidade do Bode não teriam conseguido de volta sua liberdade.
Mesmo assim passaram uma semana no COTEL e na FUNASE, uma experiência que nunca vai ser apagada da memória, muito menos com um mero pedido de desculpas do policial ao pai de um dos acusados injustamente. O próprio policial que os incriminou foi esta semana a delegacia e disse que “enganou-se”, que os jovens se pareciam muito com os que o assaltaram. Mais uma prova que a polícia tem seu alvo: a juventude negra e pobre das periferias. Esse foi um caso revertido, mas quantos jovens estão na cadeia injustamente? Quantos e quantas foram assassinadas por serem negras, pobres e periféricas? O genocídio tem que parar.
Durante os protestos contra essas prisões mais 3 pessoas foram detidas.
Aqui e ali pode se encontrar matérias da mídia corporativa sobre o suposto “engano” dos policiais.