O clima ficou bastante tenso, pois obviamente a polícia militar estava ali presente para intimidar os integrantes da reunião, numa clara violação ao direito constitucional de livre reunião. Após cerca de 5 minutos os policiais se retiraram.
A reunião prosseguiu e quando os ânimos começaram a se acalmar..
Os mesmos policiais retornaram, de forma ainda mais ríspida desceram de suas viaturas e começaram a tirar fotos e filmar as pessoas que participavam da reunião.
Claramente visavam amedrontar e repreender as presentes, além de mapear possíveis lideranças, pois focavam suas atenções naqueles que faziam falas ou ligações para denunciar o que ocorria.
Não responderam em nenhum momento aos questionamentos de quem eram e do porque estavam ali, apenas continuavam fotografando e intimidando todos os que se aproximavam inclusive o(a)s advogado(a)s populares que ali estavam presentes.
Cerca de meia hora depois, somente após denunciarmos o que estava ocorrendo através das mídias sociais, e de acionarmos a OAB, o MPPE e a Reitoria da UNICAP, os policiais mais uma vez se retiraram das proximidades da reunião, também de forma abrupta sem nada falarem.
O clima da reunião seguiu muito tenso, com todos bastante apreensivos temendo serem abordados e reprimidos tão logo se dispersassem.
Na qualidade de advogado(a)s populares do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), bem como na qualidade de ex-alunos e integrantes do movimento estudantil da UNICAP, presentes na reunião, repudiamos a atitude da PM, coordenada pela Secretaria de Defesa Social do governo do estado, ante a evidente violação de direitos fundamentais acima relatada.
Até o presente momento ainda não existem notícias de quaisquer ocorrências, mas fiquemos alertas! Qualquer semelhança com os tempos de ditadura, censura e perseguição política não é mera coincidência